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Por Fátima Botelho 

As Eleições chegaram ao fim, e sempre que há transição de um governo para outro (sobretudo quando se representa uma ruptura ideológica), é natural que o brasileiro fique receoso e se questione sobre os meios mais seguros de investir e proteger o seu dinheiro. O mercado está reagindo da mesma forma, com cautela por não saber ao certo qual será o direcionamento que será dado à política econômica do novo governo.

E não é apenas a chegada de um novo mandato que deve ser ponderado neste momento. Há fatores externos que também pesam nas decisões relacionadas a investimentos. Países europeus, por exemplo, estão sentindo os efeitos econômicos de uma guerra que se arrasta há meses e que, infelizmente, não tem data para acabar – e isso tem forçado a inflação pelo mundo todo. 

INVESTIMENTO EM IMÓVEL: PROTEÇÃO E RENTABILIDADE

Diante de um cenário de mudanças e de incertezas tanto interno como externo, há um mercado em que podemos confiar sem qualquer receio: o imobiliário.

Comprar um imóvel, seja para moradia ou investimento, é alocar seu dinheiro em um patrimônio que historicamente se mostrou imune às instabilidades políticas e muito resiliente em momentos de oscilações e incertezas econômicas.

De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), quem comprou um imóvel e o colocou para locação entre 2009 e 2019, por exemplo, mesmo com as idas e vindas da economia teve um rendimento anual de mais de 15% (considerando a soma do retorno médio do aluguel mais a valorização natural do imóvel). Isso sem contar, é claro, a questão da segurança patrimonial.

E o que dizer então de 2020/2021? Enquanto o mundo atravessava uma crise sem precedentes causada pela pandemia, o mercado imobiliário teve crescimento recorde, com um volume de vendas nunca visto antes no país. 

CASCAVEL E TOLEDO

Como os dados históricos nos mostram, investir em imóveis é e continuará sendo uma decisão assertiva para quem quer rentabilidade e segurança, independentemente do cenário político-econômico. E quando falamos das cidades de Cascavel e Toledo, essa máxima tem proporções ainda mais significativas. 

No caso específico de Cascavel, temos uma cidade que se tornou um importante polo atrativo de negócios e que tem um crescimento populacional maior do que a média de todo o Estado do Paraná. E com uma perspectiva de ainda mais crescimento, é claro que os imóveis vão continuar sendo valorizados. Um estudo recente indicou que teremos nos próximos cinco anos uma demanda de aproximadamente 17 mil imóveis em Cascavel – números expressivos que são superiores às médias do Estado do Paraná e também do Brasil.

Outro fator que também precisamos levar em conta é que hoje cerca de 25% das famílias cascavelenses moram de aluguel, e pelo menos metade delas, têm a intenção de comprar o seu próprio imóvel.

Toledo também segue nesta mesma linha. Considerada a maior produtora de alimentos do Paraná, é uma das cidades paranaenses que mais cresce no Estado, atraindo investimentos em todas as áreas e sendo apontada como a melhor cidade de médio porte em indicadores econômicos do país. O mercado imobiliário em Toledo, é claro, acompanha essa tendência e continuará sendo uma dos segmentos de mercado que mais cresce no município.

OU SEJA… 

Se você pensa em comprar um imóvel para moradia ou investimento, principalmente nas cidades de Cascavel e Toledo, tenha a certeza de que você estará constituindo um patrimônio seguro e que irá se valorizar ao longo do tempo – seja qual for o cenário político-econômico que tivermos pela frente. 

 

Fátima Botelho é Vice-Presidente do Secovi (regional Oeste do Paraná) e Diretora da Lokatell Imóveis – imobiliária que integra a Associação Brasileira do Mercado Imobiliário